domingo, 8 de novembro de 2015

Cinco já passaram.

Tudo gira em torno da temperatura... a do carro, a do corpo, a da Terra... se ela dá sinais de aumentar algo não está bem, é preciso perceber o que está a acontecer e atuar, não deixar chegar ao limite das consequências, irreversíveis ou não.


Onde estão as fronteiras?

Somos cada vez mais, mas com tendência para abrandar, moldados pela evolução cultural, que se vai sobrepondo à biológica. O bem-estar definido e materializado a Ocidente, que usa muitos recursos, de forma cada vez mais eficiente, mas que gasta muitos recursos, transmutados nos mais variados consumos crescentes, efetivados e ambicionados (a oriente e a sul).

Feitas as "contas", e elas já foram feitas em 1972 (The Limits to Growth), e olhando novamente para elas (A Comparison of `The Limits to Growth` with Thirty Years of Reality), dá para perceber que não estamos numa trajetória sustentável. Os recursos que não chegam, a temperatura que aumenta, um novo equilíbrio que se "desenha", e que nos pode ser desfavorável, e não temos outro lugar para onde ir, e como ir. A ameaça é tanto maior quanto maior é a nossa dependência: total, não conseguimos sobreviver fora da Terra.

As alterações climáticas estão a acontecer.

Cinco reequilíbrios já passaram.



----------------------------------
P.S.




Sem comentários:

Enviar um comentário