terça-feira, 30 de agosto de 2022

Azulejos...

 Tatuadas no corpo quatro frases; basta uma para acertar no concurso da TV. O namorado, noivo, futuro marido, não soube responder, sabe que existem. Provavelmente a namorada, noiva, futura esposa, fê-las para se "expressar", algo suficiente - ambíguo, se mostrar, mas o mais certo é "passarem" por tatuagens.

Bem vistas as coisa, é difícil sair do nosso centro de mundo, porque o é mesmo. Espelhos e ecos ajudam um pouco, mas o ecrã sai por baixo da testa, e na ressonância perdemos a noção da inconveniência. Nos extremos da alegria e da aflição é mais fácil encontrar um denominador comum, e compor o painel com lógica. Certo é desfilarmos a nossa "feira de vaidades",  e então é fácil criar o perfeito painel desconexo. Bombardeamo-nos com restos regurgitados, e pactuamos com isso.

Talvez por isso estas imagens me sejam tão sedutoras...




No meu ecrã, por baixo da testa, Capela-mor do
Convento da Madre de Deus de Xabregas de Lisboa.


A decadência de um ser nunca é súbita.
É preparada de longa data por múltiplos abandonos.
in "O Lobo Milagreiro" de Raymond Léopold Bruckberger.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Férias...

Fiz coisas diferentes: revi familiares, percorri serranias, molhei o corpo ao ar livre, vivo no cansaço, senti a Terra ao abandono, as árvores no seu conjunto, os novos sobreiros plantados pelas aves. Parti com um credo: não tomar decisões pelo medo ou fraqueza... resisti, mas não me livrei de trazer novas preocupações.












Sarcásticas.