sexta-feira, 1 de maio de 2020

NADA[S]_MEU[S]_0017_METÁFORA DE UM CAMINHO.

Um segmento de recta com as prováveis, desejáveis e imprevisíveis, curvas e cores, altos e baixos, sem grande aparato no horizonte, escorreito e arejado, por onde passam poucas pessoas, e construções somente nas extremidades, propício ao cultivo da misantropia.



Não passo, vou em deslizante rolagem de quem procura subtilezas, e atalho no caminho, sem tempo para parar [ó contradição... contrição]. No passado foi ASSIM, ontem foram as madressilvas... viçosas, não há tempo, é agora...




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Incompreensivelmente, não os tenho por conhecidos, e dos respectivos automóveis apenas uma visão fugidia, buzinaram-me por duas vezes... irritaram-me! conseguiram?


E no regresso...




A desconhecida que tem o dom da chave...




Feitas para os mais diversos olhos e outros sentidos...




Soube depois que são malvas, sylvestris ou neglecta, ainda estou na dúvida, mas são as familiares malvas que em criança os meus pais me aplicaram [folhas secas fervidas em água, a água de malvas], para aliviar/curar alguma maleita.


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Post scriptum

Descobri hoje que um dos meus cantinhos favoritos também é projeto de Raúl Lino.

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