domingo, 23 de dezembro de 2018

Foi um rótulo.


Seria a grafia madressilva com dois esses, ou apenas a letra duplicada para enlaçar os caules das flores constantes no rótulo? Como seriam as madressilvas no campo, se porventura cá existissem?

Sim, tem dois esses, e são de cá. Procurando mais "retratos" acabei em espanto. Afinal tinha convivido com as madressilvas sem o saber, aqui, neste cantinho onde almoço às terças-feiras, olhando o mar e "esquecendo" o resto. Estão aqui, onde aponta a seta vermelha.




Infelizmente não tenho as primeiras fotos da minha tomada de consciência [avaria no disco rígido] e deslumbramento. Como pude não as ver?... COMO?... tão lindas!

Estarei atento na próxima época de floração, entre abril e agosto, para vos dar testemunho da sua beleza.

O vinho, dizem [sou abstémio], é suave e envolvente, apazigua o estio. O que me liga a ele é o facto de o comercializar.

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Post scriptum

Meu caro José Maria, li emocionado o que escreveu no jornal Voz da Minha TerraO meu malfadado e contrastante Novembro de 2018. Quem vai à frente ilumina, foi o que fez, e muito bem, porque apesar das diferenças o drama humano repete-se.

Quando passo em frente ao Colégio do Ramalhão, espreito sempre para o final da alameda de arvoredo, e leio a paradoxal mensagem...




tinha tanta vontade de partilhar convosco. Foi hoje e não sei porquê. Ser livre é ter o coração preso...

1 comentário:

  1. Sentir a beleza
    Esvoaçante da natureza,
    É vivenciar
    Das flores,
    Seus odores,
    Sentir, amar.

    Mas, se libertar,
    É, acima de tudo, amar,
    Embora preso,
    À emoção
    De um coração
    Liberto, sem peso.

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