domingo, 24 de maio de 2020

Alinhavado.

Quando se vai por pouco gastar muito tem de se cobrar um tributo, assim, sem virgulas que permitam ganhar fôlego. Aquela aflição de que a manhã está a passar, e alguém me espera ou me controla... ah! mas tenho o tributo a que tenho direito, e então o tempo pára e esqueço. Estou como quero.

Procurava exemplo para "Beco do Kotter", e por perto havia um, mas também abrir um Cinatti do livro que levei, e encontrar algo sobre os dois. O ponto de partida é recorrente, tenho raízes aqui...




E assim fico a olhar, construindo o meu silêncio alheado, posto nas folhas, a que dou descanso no plano vertical, e desço.


Trinta e sete anos, precisamente.

Há de tudo o que quero, e quando menos espero saiu rima chinfrim, e vou inseguro no tempo que levo. Escadinhas de apertado insalubre, perdoam a sua insignificância no significado que lhe quero encontrar, e assim me justificar.

Caminhando...







Alinhavei pensamentos, encontrei flores, e de regresso, desfasado, voltei à inflorescência de tília, do dia anterior. Outro tempo de tributo, de tão tarde que já não passa.




Tudo tão banal, eu sei, meu caro Ruy Cinatti. Perdoa-me José Cutileiro, esqueci-me de ti.


Não será pedante esta minha falsa familiaridade? Qual a necessidade?








P.S. Era para ter sido NADA[S]_MEU[S]_0019.

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