domingo, 22 de maio de 2016

A mediocridade que existe em mim...

Acordo normalmente bem disposto, com aquela sensação de um dia novo pela frente, uma folha de papel em branco que irei preencher... rascunhos, gatafunhos, mais ou menos conseguidos, mais ou menos sérios... a vida que se desenrola... as surpresas, boas ou más, são sempre surpresas... inspirar e expirar fundo... prosseguir... porque tudo vai prosseguir, quer queira ou não.

Será algo excecional (acordar sempre bem disposto)?... nada disso, o Calvin & Hobbes já tinham dado por isso antes de mim, vejam (cliquem na imagem para ampliar)...


Fonte: http://www.calvinandhobbes.com/comic-art

É o Princípio da Mediocridade a funcionar... não tenho nada de especial, sou apenas um ser humano como outro qualquer, num espaço e tempo banal de tanto universal.

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Post scriptum:
«Decerto (para mim não) será o abandono do velho hábito de percorrer o recinto a cuscar os descontos que cada livreiro está a oferecer entre os milhares de volumes que estão nos stands das editoras.» 
Excerto da notícia retirado DAQUI;



  • TEDxO'Porto - Miguel Gonçalves - Haja novamente navegadores em Portugal.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Fugacidade e recomeço...

como a flor da cerejeira, perto da nossa casa.


Foto do dia 1 de maio de 2016.

A que colhi hoje de madrugada, antes do Sol nascer, ainda não tem foto, por enquanto apenas está connosco. Fica o espaço, que dá espaço ao que bem se entender... talvez mais tarde se venha aqui plantar.




Juntos começamos a manhã, a caminho do trabalho e da escola, conversando, e o Sol nasceu, o Alento que se ouvia, ou o Amanhecer, o continuum das nossas vidas. as voltas ao Sol são o mmc, cada um com as suas :)

Esta semana lembrei-me do título do livro, «Só para o meu amor é sempre Maio», foi assim que o memorizei, na realidade é «Só para meu amor é sempre Maio».  Peguei no livro, sublinhado e anotado a lápis, não é surpresa, rabiscos da minha leitura passada... recordei e confrontei, e continuo a sentir e a acreditar, é bom... páginas 26, 29, 30, 32, 43, 44, tantas... 178, 186, 201...




O título é verso de Camões, daqui retirado:
Este amor, que vos tenho limpo e puro,
De pensamento vil nunca tocado,
Em minha tenra idade começado,
Tê-lo dentro nesta alma só procuro.
D'haver nelle mudança estou seguro,
Sem temer nenhum caso, ou duro fado,
Nem o supremo bem, ou baixo estado,
Nem o tempo presente, nem futuro.
 
A bonina e a flor asinha passa;
Tudo por terra o inverno e estio deita;
Só para meu amor he sempre Maio.
 
Mas ver-vos para mim, Senhora, escassa,
E qu'essa ingratidão tudo me engeita,
Traz este meu amor sempre em desmaio.

Mas tudo isto começou com as cerejeiras em abril, o meu abril, e o texto do Armando Martins Janeira que contigo partilhei:


Caminhos da Terra Florida, Armando Martins Janeiro, 1953.

Mais tarde concluiremos o que os nossos olhos presenciaram no início da manhã, no início das tuas 40 voltas ao Sol (quarenta florações da cerejeira), o mmc, deixas o ítrio, entras no zircônio, a primeiras de muitas décadas "de entas" :)

Parabéns Robe
rta, linda nesse teu jeito irresistivelmente naïf, e não só, braba também (Cabo Verde connection... só nós dois é que entendemos ;)








Fotografada hoje de manhã (domingo, 15 de maio de 2016), a tua flor da cerejeira-do-Japão é «plantada» aqui como prometido. No final do dia 13, depois do nosso pôr do sol no Cabo da Roca, a que assistimos in extremis eram 20h41, do jantar e do regresso a casa, encontramos desfalecida a tua flor da cerejeira-do-Japão. Sem água e com o calor, tinha ficado sobre a mesa da cozinha, em cima da folha mensagem-convite-surpresa, metia dó. Colocaste-a numa caneca com água e... ressuscitou, como podem comprovar.

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Post scriptum
  • O teu marcador de livros, antes de concluído...




  • A árvore que foi à guerra, AQUI.

domingo, 8 de maio de 2016

Extraterrestres...

Where are they?... comentário que terá surgindo da boca de Fermi, quando conversava com mais três companheiros, sobre o seguinte cartoon, discutindo a falta de provas sobre a existência de discos voadores. A conversa derivou depois para a viabilidade de viagens interestelares. A estória é contada AQUI.


Cartoon na edição de 20 de maio de 1950 da revista The New Yorker.

Terá sido o início do Paradoxo de Fermi, não que tenha sido formulado nesse momento, ou que Fermi o tenha enunciado, incongruências da natureza humana. Certamente existirão no Universo outras civilizaçãoes, mas até ao momento não houve nenhum contacto, a mais leve suspeita da sua existência, eis o paradoxo. O grande silentium universi...

Existem várias abordagens a este paradoxo, desde a sua tradução matemática na Equação de Drake, explicada AQUI por Carl Sagan, as 50 hipóteses de solução compiladas por Stephen Webb, ou a explicação do Calvin...


Cartoon do livro Monstros de Outro Planeta! de Bill Watterson, página 3.

... que nos remete para outro problema: o que estamos a fazer com o nosso suporte vital. O Universo é desmesurado, a Terra insignificante, mas dela dependemos totalmente, é a certeza da evidência que temos, e que esquecemos.

O nosso PPA (Pálido Ponto Azul)...


A Terra é um minúsculo ponto, distante 6.4 bilhões de quilômetros, no meio de um raio solar, circulado em azul. Foto e comentário AQUI.

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P.S.
  • ETs não existem! - Stephen Hawking


  • Um produto turístico inovador, a primeira Reserva do Mundo a obter a Certificação Starlight Tourism Destination atribuída pela Unesco e pela Organização Mundial do Turismo. Dark Sky Alqueva, o Alentejo debaixo de um céu quase sempre estrelado.
  • A minha curiosidade começou AQUI (excerto da entrevista com o astrofísico David Sobral, no programa Quinta Essência emitido na ANTENA 2 a 4 de outubro de 2015.