À pintura do catalão Joan Planella juntei o que recordo de ter lido no segundo volume de A Sociedade Aberta e os Seus Inimigos, de Karl Popper, e que hoje não consegui encontrar, apesar dos sublinhados a lápis: é que já passaram décadas da minha primeira leitura integral, mas andará perto deste excerto da página 181:
«O terrível quadro que Marx traça da economia do seu tempo é por demais verdadeiro. Mas a sua lei de que a miséria tem de crescer juntamente com a acumulação não colhe.»
Também é certo que A Menina Operária está mais recatada nesta visão, aparentemente menos desumanizada, mas as horas de trabalho maquinal-infernal aconteciam, e levavam à morte por exaustão, por antecipação. Não encontramos aqui O Povo do Abismo [em inglês AQUI] de Jack London.
E também é certo que, nas palavras de Roger Scruton, do seu livro Como ser um Conservador, página 181 [coincidência]:
«o Estado só pode redistribuir riqueza se a riqueza for criada, e a riqueza é criada por aqueles que esperam obter uma parte dela.»
Não tem muito que saber, nem para onde fugir, meu caro Gustavo. Continua a ler a revista, e fica-te com estes dois apontamentos, a propósito da capa.
«o Estado só pode redistribuir riqueza se a riqueza for criada, e a riqueza é criada por aqueles que esperam obter uma parte dela.»
Não tem muito que saber, nem para onde fugir, meu caro Gustavo. Continua a ler a revista, e fica-te com estes dois apontamentos, a propósito da capa.
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Post scriptum
O ramo de alecrim é para a Roberta, que ontem colhi, sem saber o porquê [do que quase esqueci].
Este é o meu papel de parede no computador, feito hoje a partir desta FOTO e deste TEXTO, por causa desta EXPOSIÇÃO, que não sei se tem esta cadeira, que descobri por causa do ILUSTRADOR da capa de um livro.
Tudo assim, estratificado.
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