Fui logo presenteado, tal como outros visitantes, com uma letra do meu nome [já não havia cês]. São pequenos requintes de sensibilidade, a que se arriscam todos aqueles que visitam as exposições comissariadas pela Professora Sandra Leandro.
Noventa e cinco anos de vida [1901-1996], no entanto a maioria das obras expostas é dos anos 20 e 30. Curiosamente, por não serem pinturas ou ilustrações, as obras mais recentes são arranjos emoldurados que datam dos anos 70 e 80: natureza-seca, natureza-morta, conchas e folhas, conchas com laço rosa, e a deslumbrante composição em vidro oval. Fiquei intrigado. Mais tarde, passarinhando pelo jardim, também faz parte do meu hábito de visita, tive a resposta nas páginas 21 e 49 do catálogo.
É de sua autoria a ilustração do cartaz «O trabalho dá alegria», que assinou,
talvez influenciada pelo que via nos trabalhos da sua irmã Raquel, mas é uma exceção, assim com este grafismo mais elaborado. Tinha dezasseis anos.
Por causa deste cartaz fui pousar os meus olhos na página 11 do catálogo, e encontrei o que não estava à espera, mas que procuro [pelo menos entender... é um retrocesso]: o frutificar da fé [ler páginas 9 a 11].
Labiríntica ontem, porque insistia na separação temporal contraposta, e não num fluxo temporal, em que apenas se fixa o referencial de partida, achei deliciosa a cartolina «O tempo das crianças: 24 horas na vida dos filhos», que hoje entendi.
O espaço da exposição, no piso inferior, tem uma "porta dos fundos", que felizmente estava aberta, pois dá para esta maravilha:
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P.S. Jorge, hoje ficas estanhado, muitos parabéns, bem vindo a uma nova década :)
Fica também o convite para visitares a exposição, e ou participar em alguma atividade.
Há mais interessados?
A ilustração é da Màmía, e o texto também não poderia ser?
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