Voltei por um epílogo, portas travessas, porque tinha a principal à minha espera.
- Porque nos deixou?... repto ao meu comentário sobre o passado por esta outra rua, a principal: uma longa estória, que começa com uma hérnia estrangulada... [cristalizou assim para apaziguar consciências]
Passei, e continuo passando, só não fiquei passado [assim o julgo], mas acabado. Jurei que iria terminar com a brincadeira de escrever estas linhas.
A luz crua expõe o que não se quer ver, e naqueles corredores de hipermercado senti-me puído. Há livros, mas para quê?... lembrei-me do Jonathan, e estive quase a embarcar.
Terminei a bebericar, à terceira é sempre horrível, e a ouvir música, tudo chinfrim, esperando Dias Melhores, e sem querer apanhei em andamento Todos os Sonhos do Mundo.
Achei graça, mas ficar preso a isto, entrecortado por estridente publicidade, é tão...
E o confronto veio: no papel ou no ecrã! A prevalência será do primeiro, porque tenho corpo e mente a movimentar. Será que o digital não mata o ato [cultural] de ler um jornal?
Depois, porque gosto de escolher o que ler, de guardar os meus recortes, digitalizados é claro, só os que foram transformados em marcadores de livros, plastificados na Isabel, continuam com a sua materialidade robustecida, distraio-me e contabilizo-me na minha falibilidade, num desperdício de data mining.
Primeira manhã de 2021, no sétimo de Pedrinho: muitos parabéns :)
P.S. Bem, este também é o sétimo deste blogue, se chegar a 21 de abril.
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