domingo, 27 de julho de 2014

À toa...


Um livro que se compra ao acaso, porque alguém está apagando "preciosas" notas a lápis, que o mercado não valoriza... quanto quer pelo livro?... 5€... negócio feito (são Notas Sertanejas, não de Angola ou do Brasil, mas daqui mesmo :). A rádio que se escuta no tempo tríbulo, ou o sussuro do Ovil imaginado, a odalisca que passa, mais tarde vem à memória Cesário, e acabo por descobrir Frígida e outras. Faz tanto tempo que não leio Cesário.

Foi dia de leaving Lisboa, e também de Leaving New York... e como nós dois gostamos de ouvir :) :** A despedida com reencontro marcado é sempre doce :)

Um jantar que antes de começar já alimenta (delicioso e com pormenor, como sempre). Pat Metheny preenche o éter e leva-nos para a TSF, de conversa e para descobrir mais tarde (Carlos Vaz Marques e Fernado Alves). O tema de que não recordei o nome: last train home. Ainda levo para casa o "Manual para leitura de paisagens". A irreverência do autor promete :) Bem hajam meus amigos, José e Maria :)



Epígrafe do livro.

Andei pela estrada de Sintra, não ao volante do Chevrolet, mas tenho as minhas suspeitas que a EN 375 é a estrada do poema (mas não é). Senti necessidade de o ouvir, o poema claro, mas hoje estou mais para o lado do Caeiro do que do Campos, temperado por mim mesmo :) À procura de quem me lesse o poema descobri a Wislawa Szymborska.

Continuo intrigado com o "óleo dos philosophos" do dia anterior. Alguém sabe o que é e para que serve?...

Para terminar, começar, os conselhos do pai do Ubaldo.

Era para ser "Bricabraque de velhos acasos", mas acabou por ser assim :)

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P.S. Picos de Europa e Blog da Estante Virtual.

Oração do Escuta

Senhor Jesus,
Ensinai-me a ser generoso,
A servir-Vos como Vós o mereceis,
A dar-me sem medida,
A combater sem cuidar das feridas,
A trabalhar sem procurar descanso,
A gastar-me sem esperar outra recompensa,
Senão saber que faço a Vossa vontade santa.
Ámen

domingo, 13 de julho de 2014

O castanheiro que dá laranjas...

O anúncio está a passar na TV, o majestoso castanheiro chamou logo a minha atenção, e é o que interessa para aqui. Pormenores da campanha, e ponto de partida da pesquisa, AQUI.

Árvore de Interesse Público, têm AQUI a sua ficha (Castanheiro de Guilhafonso).

As vozes femininas também encantam, e como cantam :) (Coro Scala & Kolacny Brothers - Perfect Day de Lou Reed).


Nos meus alfarrábios ainda encontrei:



E o incontornável Prof. J. Vieira Natividade, o homem dos sobreiros, figura admirável e multifacetada, desconhecida dos portugueses, no país que tem o sobreiro como árvore nacional. Ler terceiro parágrafo da página 10, em que discorre sobre a paisagem florestal portuguesa.




A nossa relação com a floresta ao longo dos tempos num resumo interessante, AQUI (De facto, como povo, se possuímos alguma vocação em matéria florestal é para desarborizar, não para arborizar. Pedro Almeida Vieira).

Nem a propósito o seguinte artigo,


e a Portaria n.º 124/2014. D.R. n.º 119, Série I de 2014-06-24 que estabelece os critérios de classificação e desclassificação de Arvoredo de Interesse Público (AIP)...

É muito gratificante descobrir e usufruir do nosso património florestal, experimente :)

Nós estivemos aqui :)

Carvalho de Calvos

Preste atenção por onde anda, pois há sempre uma árvore amiga e interessante por perto. Só de memória, balizando o meu espaço e tempo, recordo os lódãos, tílias, jacarandás, palmeiras, plátanos, pinheiros, oliveiras e zambujeiros, sobreiros, macieiras (reineta saloia) e nogueiras que diariamente me fazem companhia, e faço questão de as olhar, em forma de cumprimento e deslumbramento (é mesmo assim cada dia que passa). Despidas e reticuladas ramagens no inverno, folhas tenras de verde no vício da primavera, borbulhar de vida semanal, orgia de cores, cheiros e sabores nos frutos do verão, a frescura de uma sombra, a melancolia da metamorfose outonal que dói. Este é o meu almanaque.

E tudo isto começou com um anúncio publicitário da MSTF Partners (MSTF quer dizer... descubra :)

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P.S. Dias com árvores, um blogue a não perder, Vinte e cinco árvores de Lisboa e Árvores do Concelho de Cascais.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Sinclinal...

As árvores morrem de pé, esta vive deitada...




O insólito da vida teimosa,
Minha conhecida, e até companheira.
Com ela partilho semanais instantes,
À sombra de suas vizinhas.

Uma maçã que saboreio,
Juntamente com algumas linhas de leitura,
Intervaladas no horizonte de mar que contemplo.
Está feita a cama de pensamentos em que me deito.

Breves instantes... antes de retornar ao trabalho.

Um exemplo de "linhas"... AQUI.

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P.S. Fotos georreferenciadas. Onde fica?... Geotag ajuda.