Dear Carlos,
I came across this poem by accident this week. I was moved especially by the last two lines. I think you may like it.
Somehow your raindrops on spiders' webs reminded me of it.
Patrick.
Em março de 2018 apresentaram-me Nostos... e por extensa curiosidade a autora. Anteontem o seu nome ressoou-me. Lia-o como se não existisse trema, e estranhei o i pronunciado na televisão. Pelos vistos é assim na nossa língua, mas o seu nome foi pronunciado ASSIM ao darem-lhe a notícia.
Ao tempo descobri que não estava traduzida, e continua, salvo poemas esparsos, em boa versão bilingue, fundamental em poesia: amparo linguístico para os menos capazes [eu].
Da nota biográfica de atribuição do Nobel revejo [-me]: her own severity and unwillingness to accept simple tenets of faith. No artigo do jornal Público comprovo que “escrever não é decantar a personalidade” e que “a verdade, na página [do livro], não precisa de ter sido vivida, mas é antes tudo aquilo que pode ser contemplado”; boquiaberto, como se não o experimentasse na carne: não chegou a licenciar-se, o que não a impediu de ensinar poesia em diversas escolas e universidades, após anos a sustentar-se com um emprego de secretária; consolo-me, triste consolo, com “a mera sobrevivência é já um quase inacreditável milagre”.
A professora, a poetisa Gluck, assim mesmo como a pronuncio [sem o sinal ortográfico da separação de um ditongo em duas vogais].
“A maioria das coisas que tenho para dizer é transformada em poemas. O resto é só entretenimento” [AQUI]
Poemas...
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