Esta situação de racionamento é pretexto para um texto delicioso de Rui Ramos, que podem ler AQUI. Mas que grande embrulhada.
Mas tudo isto começou porque na sinopse do livro referem que "Herberto Helder tem por hábito encadernar os seus livros com papel de embrulho castanho, escrevendo por fora com caneta de feltro vermelha o título e o nome do autor.", o que achei curioso, pois também "embrulho" (forrar a capa do livro) os meus livros, resguardo físico e de um certo pudor, especialmente quando a leitura acontece em locais públicos (é da minha natureza).
Ao longo dos anos utilizei os mais diversos materiais e cores, raramente escrevendo por fora alguma identificação, e quando isso aconteceu preferi o lápis (na falta vai com o que houver). Depois de lido, e na hora de voltar para a estante, o "embrulho" vai para o lixo. Em alguns casos foi mantido, por ser um livro de leitura recorrente, ou porque ainda não foi arrumado, e anda a deambular por casa, ou então é "tijolo" na "torre" que cresce na minha mesa de cabeceira :)
Ficam aqui alguns exemplos de "embrulhos" sobreviventes (as digitalizações foram feitas hoje :)
Reciclado |
Colorido |
Plástico |
Por vezes gosto de uma extravagância, relativamente caro, em comparação com todas as outras soluções, dá gozo passear um livro assim "embrulhado" (vaidoso :)
Resumindo, livro nu só na estante :)
----------------------------------
P.S. A "torre" na mesa de cabeceira :)
Para além da Torre de Babel... pelos vistos também existe a Torre de Papel!!!
ResponderEliminar