in "Le jardin des plantes", 1842. Um exemplar para venda, TENTADOR. |
Poinsettia é a legenda da ilustração [belíssima]. A "flor de Nochebuena" que Joel Roberts Poinsett, filho de um médico francês, e primeiro embaixador dos EUA no México, aficionado botânico amador, descobriu no Taxco em 1828. Encantado pela viva cor, enviou alguns exemplares para a sua terra, a Carolina do Sul, iniciando a sua difusão pelos seus amigos e jardins botânicos.
Floresce por altura do solstício de inverno [pequenos nódulos amarelos], no hemisfério norte é a época natalícia, mas o nome comum em Portugal é "Manhãs de Páscoa", ou aportuguesando, poinsétia. O nome científico é Euphorbia pulcherrima, "a mais bela eufórbia", em latim. As suas folhas vermelhas, que desconhecedores, podemos supor flores, são na verdade brácteas, uma solução evolutiva que permite uma maior eficácia e eficiência, pois «estas folhas modificadas permitem a polinização / reprodução desempenhando a função das flores noutras plantas, sem deixar de ganhar energia através da fotossíntese por serem folhas. Também evitam o consumo de energia associado à formação de flores coloridas e odoríferas mas incapazes de fotossíntese. Isto é possível porque a planta é polinizada por aves e não por insectos. De facto, as aves não são sensíveis a aromas de flores mas são atraídas pela cor vermelha das folhas.» AQUI
Um enternecido obrigado pela foto e esmero na informação. |
Chamei-lhe tanganhos, palavra que conheço da terra dos meus pais, numa descrição apressada, ao emaranhado de ramos, que não estão secos, e que suportam as vívidas"flores" da poinsétia. E foi o anzol da palavra que me leva a ler...
O primeiro descompromisso do ano, e sem querer também aconteceu a 5. |
a prosa poética da Mariana... as gravuras e o cheiro a tinta mais intenso, de que gosto, as duas coisas andam ligadas, a sentida gramagem do papel no arquear e na suavidade, a leitura do contemporâneo quotidiano, com alguns pontos mais apelativos pela proximidade das experiências, que de uma forma ou de outra acabamos todos por ter, as gravuras que se tentam encaixar e subverter quando não se entendem à primeira. Ainda não terminei.
Um alcance muito prático... suportar melhor os dias.
Sem comentários:
Enviar um comentário