Foto do dia 1 de maio de 2016. |
A que colhi hoje de madrugada, antes do Sol nascer, ainda não tem foto, por enquanto apenas está connosco. Fica o espaço, que dá espaço ao que bem se entender... talvez mais tarde se venha aqui plantar.
Juntos começamos a manhã, a caminho do trabalho e da escola, conversando, e o Sol nasceu, o Alento que se ouvia, ou o Amanhecer, o continuum das nossas vidas. as voltas ao Sol são o mmc, cada um com as suas :)
Esta semana lembrei-me do título do livro, «Só para o meu amor é sempre Maio», foi assim que o memorizei, na realidade é «Só para meu amor é sempre Maio». Peguei no livro, sublinhado e anotado a lápis, não é surpresa, rabiscos da minha leitura passada... recordei e confrontei, e continuo a sentir e a acreditar, é bom... páginas 26, 29, 30, 32, 43, 44, tantas... 178, 186, 201...
O título é verso de Camões, daqui retirado:
Este amor, que vos tenho limpo e puro,
De pensamento vil nunca tocado,
Em minha tenra idade começado,
Tê-lo dentro nesta alma só procuro.
D'haver nelle mudança estou seguro,
Sem temer nenhum caso, ou duro fado,
Nem o supremo bem, ou baixo estado,
Nem o tempo presente, nem futuro.
A bonina e a flor asinha passa;
Tudo por terra o inverno e estio deita;
Só para meu amor he sempre Maio.
Mas ver-vos para mim, Senhora, escassa,
E qu'essa ingratidão tudo me engeita,
Traz este meu amor sempre em desmaio.
Mas tudo isto começou com as cerejeiras em abril, o meu abril, e o texto do Armando Martins Janeira que contigo partilhei:
Caminhos da Terra Florida, Armando Martins Janeiro, 1953. |
Mais tarde concluiremos o que os nossos olhos presenciaram no início da manhã, no início das tuas 40 voltas ao Sol (quarenta florações da cerejeira), o mmc, deixas o ítrio, entras no zircônio, a primeiras de muitas décadas "de entas" :)
Parabéns Roberta, linda nesse teu jeito irresistivelmente naïf, e não só, braba também (Cabo Verde connection... só nós dois é que entendemos ;)
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Post scriptum
- O teu marcador de livros, antes de concluído...
- A árvore que foi à guerra, AQUI.
Meu querido Carlos, lindas sua homenagem e comemoração do aniversário de sua Amada Roberta. Sua sensibilidade me comove sempre. É através do amor de vocês que se compreendem. O amor de ressuscitou a flor da cerejeira
ResponderEliminarHoje aqui no Brasil é comemorado, "sem comemorações" , o meu dia. O dia do Assistente Social. Mas com a crise brasileira.....
ResponderEliminarBjokas
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAGRADEÇIMENTO A CARLOS MANSO
ResponderEliminarDo sogro: Samuel C. Duarte
Há pouco, estavas aqui, ao nosso lado,
Vivendo a meninice com ardor,
Brincando, com sorriso imaculado,
Sem pensar, que um dia, a dor
Da tua partida, deixaria dilacerado
Meu coração de pai, mas sou
Grato ao nobre português, o amado
Que veio buscar-te, e a ti, se ofertou.
Ao cavalheiro de outras terras,
Da pátria mãe, que na serra
Da Borborema te encontrou,
Meu coração sincero, agradecido,
O abraça com carinho, embevecido
Por tão sincero e dedicado amor.