domingo, 25 de janeiro de 2015

Cliché.

Casa de Santa Maria e farol de Santa Marta em Cascais.

É mais uma, do mesmo lugar e enquadramento, mas eu gosto... melancólico fim de dia, no início do ano, de farol aceso e maré vazante, que acende a imaginação... um barco ao longe, minúsculo ponto de luz, o farol a pulsar, e dentro da casa quem estará?... contrabandistas, fantasmas que o não são, mistérios que se acabam por resolver. Tudo isto é Cinco, The Famous Five, série televisiva que marcou a minha infância, e me acompanha sempre, e aflora sempre que a "maré" se propícia, como aqui neste lugar.
Neste momento é o meu fundo do ambiente de trabalho (centrado e fundo de cor preta, mas também podem esticar).






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P.S.



NÃO É NADA...

Tira-lhe a ambição,
Junta-lhe conformismo, muito
Desces um degrau, acomoda-te
Estás mal, mas sobrevives
Alguma coisinha para alimentar o ego, um livro talvez
Vaidade não tens, é pena, sabes também faz falta
Pensas que não tens inveja?... escuta as tuas lamúrias.

Olha a tua cara ao espelho
Olha o espelho das tuas mãos
Olha-te de frente!

Tudo somado
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NÃO ÉS NADA!

Há sempre alguém que está pior do que tu
Recaída, voltamos ao início...

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P.S. 23/1/2015 Fhetvh ab qrfrfcreb qn rfcren, radhnagb nthneqnin b pneertne qnf cátvanf ahz pbzchgnqbe qrpeécvgb. Aãb graub qvaurveb cnen pbzcene bhgeb. Vfgb é b dhr zr erfgn qb zrh nofheqb qváevb.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O que se me oferece...

O caminho, vidas cruzadas e o arco da meta da vida.

De mãos gretadas, cheias de nada
Por vezes encontro um arco-íris,
E tenho a pretensão de passar por baixo dele.
É pouco contentamento por uma vida
Ilusão que se arrasta e pode levar ao abismo.
Como se ganha a vida?

17/1/2015 A caminho de Lisboa. O sinal fechou. Enquanto esperava observava o mastigar animalesco, numa figura jovem e ambigua (ele ou ela não sei), cheia de piercings. A figura redonda ao volante (será a mãe?) mexia-se atafulhada de roupa, olhando para o sinal, tudo emoldurado num carro decrépito, compunha o soberbo retrato suburbano.
Rascunhado nas costas da "Canção de Amor" do Eliot, que estou a ler pela primeira vez. Não tem nada a ver, mas era o papel que estava à mão.

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P.S. Há um círculo preto no cabeçalho, de abismo e medo. A vida é uma luta, a começar pelo corpo que constantemente tem de se renovar, de se manter organizado, para que a vida flua.
É fácil o caminho da vitimização, de alguém pensar por vós, de vos dizer o que têm de fazer, de vos dar os meios e as ideias, ficando apenas por vossa conta o fanatismo acéfalo de martires sanguinários.
Liberdade e tolerância são um compromisso exigente, escolhas que se fazem, riscos que se correm, o eu que se assume plenamente, na contrariedade, nos erros, nas coisas boas da vida... evoluindo. Assim se chegou ao Ocidente.

Clarificando conceitos:

Nota:  Prefiro os artigos da Wikipédia em inglês por estarem mais completos.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Ferramentas para o novo ano :)

Não são novas, são as minhas, são ferramentas que nos permitem, isso sim, fazer coisas novas no tempo que agora começa. Coisas que gostamos de fazer, coisas que não suspeitamos que gostamos de fazer, coisas desagradáveis que por vezes temos de fazer, ou que mais tarde nos arrependemos de ter feito. Tudo coisas que nos fazem aprender.

Frugalidade: não carregar o peso do supérfluo;

Curiosidade: atenção ao pormenor, pequenas coisas que fazem a diferença, e nunca ficar com uma dúvida, procurar sempre a resposta;

Resiliência: caminhar, aguentar, ultrapassar;

Beleza: procurar sempre o sentido estético da vida. Faço isto ou aquilo porque é belo;

Virtude: pensar no bem, agir no bem;

Riqueza: ser capaz de criar, para distribuir, para ajudar.

Saíram seis, por ordem alterável, porventura tenho excesso de algumas, e falta de outras, por vezes andamos uma vida inteira e não damos por isso. Há uma que me tem passado ao lado: a ambição... e faz falta!

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P.S. Sugestões de início de ano:

A exposição "FMR. A Coleção Franco Maria Ricci". Muito publicitada, e que desafiou a minha curiosidade. Foi um choque para mim, andei todos estes anos sem conhecer a obra de Franco Maria Ricci (um, dois, três, quatro e cinco... respira fundo, há mais!);

Poema “Receita de Ano Novo” do Carlos Drummond de Andrade, que desde já agradeço ao Luís Gaspar, do audioblogue "Estúdio Raposa". É o sentido estético da vida ;)

Pedrinho, carinha laroca, é a tua primeira volta ao Sol, eita :)