domingo, 12 de outubro de 2014

O alfa e o ómega da Biblioteca Cosmos.

O início, nas palavras do homem que a dirigiu: Bento de Jesus Caraça.







O fim, nas palavras que lhe escreveram:





Pelo meio ficaram 145 volumes, cuja lista completa, com número de edições e total da tiragem, pode consultar aqui.

Bem curiosa é a forma como o último volume veio parar ás nossas mãos (eu e Gustavinho). Foi por sua insistência que comprei, por 1€, o último volume desta coleção (no momento não me apercebi do facto), sobre "O Submarino", seu interesse, mas que considerei desinteressante por estar desatualizado, e mesmo sendo barato iria ocupar espaço lá em casa (um alto custo).

Depois da compra, e enquanto caminhávamos, inspecionei o livro e descobri o que acabo de partilhar convosco (as duas imagens imediatamente anteriores - LER). Ficámos os dois muito contentes :) Mais ainda porque tínhamos o primeiro volume da coleção em casa. Também descobrimos no mesmo vendedor um volume que reunia os números 139 (100.000 Porquês - Uma Viagem à Roda da Casa) e 142/143 (O Embalsamamento Egípcio), aqui houve concordância imediata e plena na compra: valor (1€), temas, e principalmente no autor do último, Rómulo de Carvalho. Descobrimos mais tarde que o autor dos 100.000 Porquês é também o autor do volume que tínhamos em casa, o primeiro da Biblioteca Cosmos (“O Homem e o Livro”, do engenheiro soviético e divulgador científico M. Iline, pseudónimo de Ilya Marshak).

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P.S. Pode não parecer, mas o autor deste blogue em menino queria ser cientista, o que não aconteceu. Recordo os programas que vi na TV, primeiro do professor António Manuel Baptista, e mais tarde a série Cosmos do Carl Sagan.


Que encanto descobrir e entender o mundo, sem demónios ou outras forças ocultas, sem medos, beleza no pensamento, pura poesia, pode parecer um paradoxo, mas não é. É mais fácil encontrar homens de ciência com interesse nas artes do que o inverso (a começar pela "urticária" que a matemática provoca em certos espíritos, e o desdém pelo quantificar). O avanço no conhecimento científico é assombroso, os seus frutos traduzidos em tecnologia são palpáveis, mas o cidadão comum continua parado no tempo, preso a preconceitos, a dogmas. Em ciência tudo é livre, não existem eminências pardas, predestinados, iluminados, o que se sabe, o que se pensa que se sabe, tudo tem o teste final na experimentação, ao alcance de todos e em qualquer lugar. Espíritos iluminados caem por terra... bendita e bela gravidade :) E o pôr do sol continua igualmente belo, e a vida continua a ser um "milagre" :)

Blogues de ciência a "visitar":

DE RERUM NATURA [Sobre a Natureza das Coisas]

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