Começa assim sem querer, num prosaico e desconfortável momento: fui levar o lixo, ao relento da noite fria e chuvosa, quando olhei para ti [não foste a primeira, foi a do castanheiro que me despertou], voltei a trás, fui buscar a máquina e recolhi-te [Queluz, 20/11/2019, 23:06:52]...
Procurei-te na forma...
Tentando contornar as minhas limitações...
Da técnica, que condicionou o que colhi, e do uso futuro que não antevi...
Mantive-me preso ao triângulo, por ser mais fácil, mas mesmo assim tive de te esticar, endireitar e aprimorar, para que renascesses assim...
Diferente do que tinha pensado, mas mais próxima do uso que te quero dar.
Algumas variações...
E és, agora, a minha árvore de Natal...
Talvez distribua as bolas de outra forma [não lhe sinto equilíbrio], ou as retire por completo, e te acrescente uma estrela.
Voltaste à árvore!
Uma outra vida, para além da morte...
Em mim.
Cuida, que a vida não se governa assim.
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P.S.
Jesus conseguiu! Premonitória foto de Antonio Lacerda, fotógrafo da EPA. Ouro sobre azul, o título que o Jornal de Notícias lhe juntou: Tudo apóstolos. +
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