O regresso é assegurado pelo João XXI [CS-TON], do mesmo ano e modelo do Fernão de Magalhães [CS-TOO].
Fotografia tirada por Max Hrusa a 22 de agosto de 2016, no Aeroporto Internacional de Viena [Vienna Schwechat - VIE]. Mais fotografias AQUI.
«Mas é precisamente devido à sua produção científica e, especialmente, a estas duas obras em particular – o Thesaurum pauperum e as Summulae logicales – que Pedro Hispano, o Papa João XXI, deve muito da sua celebridade posterior, sem o que não passaria de uma pequena nota de rodapé na História, não obstante o seu notável percurso eclesiástico, que lhe valeu a chegada ao lugar mais importante da Igreja Católica Romana. Em especial, foram as Summulae Logicales, que cercaram de larga fama o seu nome. A esse livro, aludiu Dante na Divina Comédia. E foi por causa desse livro, que o autor florentino reservou a João XXI um lugar no Paraíso.» AQUI
Não existe termo de comparação entre o viajar hoje, mesmo em termos marítimos, e as condições em que o fez Fernão de Magalhães. Incerteza máxima versus a nossa incerteza mínima, a omnipotência presumida e regateada com Deus. Parece que temos o mundo nas mãos, mas é o planeta Terra que nos tem em mãos. Por enquanto não temos alternativas, nem meios tecnológicos que nos permitam sobreviver fora dela. Metaforicamente a Gaia existe.
Stefan Zweig socorreu-se das informações e dos materiais históricos fornecidos pelo Visconde de Lagoa [João António Mascarenhas Júdice]. Ainda hoje a sua biografia "Fernão de Magalhãis – A sua vida e a sua obra, vol. I e II", editada no mesmo ano da biografia romanceada de Stefan Zweig [1938], continua a ser uma obra incontornável sobre o feito.