A democracia incensa o eleito, cobre todas as suas incompetências, e assegura por si só o bem estar material (ideia falaciosa). Se alguma coisa correr mal assume-se a responsabilidade política, pode até demite-se, e no fim fica tudo bem, para o eleito. Só que a incompetência e as asneiras, partindo do pressuposto de que não existem seres mal-intencionados, normalmente tem custos em termos de recursos desperdiçados, e sempre aparece uma conta para pagar. É aqui que entra o crescimento.
Crescer, criar riqueza, é fácil, como se fosse possível isso acontecer de um momento para o outro, e sem limites. Não só nada pode crescer de forma indefinida neste mundo finito (há limites ao crescimento), como leva tempo, por isso é melhor pensar duas vezes antes de começar a delapidar recursos.
Primeiro desperdiça-se, depois aplica-se o penso rápido do crescimento, e voltar ao início. Só que não é assim, o mundo real ai está para o relembrar... atrasar.
Supondo que temos uma manada de vacas leiteiras, e que deixamos morrer algumas por nossa incúria, para repor a capacidade de leite entretanto perdida não basta dizer vamos criar mais vacas, porque o que se perdeu leva tempo a repor. Até que isso aconteça vai haver menos leite, alguns não dão por isso, mas a maioria vai ter menos, ou nada. É o tempo das vacas magras.
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P.S.
- A Economia de Mercado Concorrencial é muito boa (mas só para sacar o meu!);
- IMF Country Report No. 15/21 PORTUGAL;
- Your beautiful eyes (Paulo e Carmen, as fotos de que vos falei no sábado);
- THE THEORY OF EVERYTHING (2014) (gostamos do filme);
- A BREVE HISTÓRIA DE STEPHEN HAWKING (gostamos de saber mais).
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