Cem Poemas Portugueses do Adeus e da Saudade... abri o livro, ao acaso, página 166, Crepuscular... só podia... a Joana fala do nascimento deste poema... Estala de Saudade o Coração... encontrei, página 17; retomando o caminho inicial, página 118, Canção Grata... página 90, Quase... Torga Régio...
Terra de Golgona,
Dente de ouro,
Rosto seráfico,
Dia plúmbeo,
Capela circular,
Fantasmas não há, e se os houver podem ser bons.
Uma charada,
Surreal,
Só para mim.
(Fábula de Veneza ou a Casa de Fataunços)
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P.S. Palavras dispersas são como afloramentos rochosos na minha paisagem interior. Palavras do momento, devaneios que procuram um sentido... o rio já lá está!... Estou a tentar transmutar, ou tudo isto não passa de um grande bluff.
Hoje, em Sintra (e nas aldeias saloias), o dia estava plúmbeo, denso e voluptuoso... brisa que agita levemente as árvores vestidas de novo, num adeus tranquilo e sem dor... lindo.
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